30 novembro 2005

Entrevista #1 - Ricardo Santos

Essa á primeira de uma série de entrevistas que publicaremos neste espaço. Nos pareceu claro que em função do formato, precisavámos de um certo poder de síntese sem que o conteúdo fosse comprometido. Creio que alcançamos o objetivo! Avaliem, critiquem e mandem sugestões. Todas as manifestações serão bem vindas!

Mas vamos ao que interessa! Tipograficamente entrevista Ricardo Santos da Vanarchiv. (respostas em português, de Portugal!)

TGM - Como você define a atividade de design de tipos de letra?
RS - É a criação e interpretação da comunicação oral para um meio e suporte visual, com um forte carácter lingüístico e estético.

TGM - Como surgiu a idéia de criar o site "Vanarchiv"?
RS - A idéia surgiu com o objectivo de mostrar e divulgar tipos de letra e trabalhos que tenho vindo a desenvolver. Um arquivo pessoal na internet dos meus projectos tipográficos.

TGM - Em que momento e por que surgiram os projetos "Van" e "Lisboa"?
RS - Depois de ter participado em alguns projectos de sinalética senti a necessidade de desenvolver, pessoalmente, um tipo de letra e uma base gráfica para pictogramas, de forma a usar em futuros trabalhos. Assim surgiu o tipo de letra "Van" em 1998, que foi o meu primeiro tipo de letra sem serifa, com um perfil geométrico, tal como a versão dos Dingbats (pictogramas e simbolos gráficos). O tipo de letra "Lisboa" e seus Dingbats foram desenvolvidos em 2000 para serem aplicados, inicialmente, num pequeno trabalho gráfico para a revista "Palavras" (Associação dos Professores de Português de Portugal).

TGM - Qual o seu método de trabalho no desenvolvimento de projetos tipográficos?
RS - A fase de concepção inicial de um projecto varia muito, poderá surgir num desenho em papel, tal como ser desenvolvido directamente no computador. Não tenho um método fixo ou pré-estabelecido. Depois de ter a idéia base definida começo, então, a desenvolver o tipo de letra no computador através dos programas existentes para desenho de tipos de letra (FontLab e Fontographer) e faço as correcções e testes necessários até o trabalho estar pronto a ser comercializado.

TGM - Como surgiu o convite para distribuir o seu tipo "Lisboa" pela Fountain?
RS - A idéia de se distribuir o tipo de letra "Lisboa", através da editora sueca de tipos de letra Fountain, surgiu através de uma conversa entre mim e um dos designers de tipos da Fountain, Simon Schmidt, que me indicou essa Foundry para editar o trabalho. Ao contactar o proprietário e designer de tipos de letra da Fountain, Peter Bruhn, ele já conhecia o tipo de letra através do fórum da Typophile, tendo sido mais fácil chegarmos a um acordo.

TGM - Quais tipógrafos clássicos e contemporâneos que você admira?
RS - São muitos, mas faço um destaque especial aos clássicos: Francesco Griffo, Fournier, Fleischman, Goudy. Dos contemporâneos destaco Fred Smeijers, Matthew Carter, Bram de Does, Gerard Unger, Erik Spiekermann, entre outros.

TGM - Quais são suas fontes prediletas?
RS - Não tenho fontes prediletas, mas, são muitas as que admiro e respeito por motivos diferentes, faço destaque à "Univers", "Lexicon", "Sabon", "DTL Fleischman", "Meta", entre outras.

TGM - Que momento vive o mercado tipográfico em Portugal?
RS - A cena tipográfica em Portugal está, cada vez mais, em melhor forma. Não havendo uma sólida tradição tipográfica durante séculos, nos dias de hoje existem alguns designers de tipos de letra nacionais a criar novos tipos e a comercializá-los para todo o mundo. Sendo Mário Feliciano das mais fortes referências do design de tipos de letra feito em Portugal, conhecido internacionalmente.

TGM - Alguns países possuem uma forte tradição tipográfica. Você acredita que os países latino-americanos poderão ocupar um espaço próprio dentro do design tipográfico mundial?
RS - Claro que sim, neste momento paises como a Argentina, México, Chile, Brasil, entre outros, começam a surgir na cena internacional com grande força. Do pouco que conheço do panorama latino-americano, no geral, talvez tenham uma vertente mais experiemental em comparação com paises de forte tradição tipográfica (Holanda, Alemanha, França, etc). Mas, para além desta vertente mais experimental, também existem designers de tipos nestes paises a produzir projectos com grande caráter tradicional e estético.

TGM - Qual é a sua visão a respeito da criação e produção de projetos tipográficos com uso das tecnologias actuais?
RS - As novas tecnologias, nomeadamente, aplicadas ao desenho e à edição de tipos de letra em formato digital, vieram trazer uma maior rapidez de concepção e poder criativo aos typedesigners. Essas tecnologias ao expandirem-se e ao serem comercializadas por todo o mundo criaram uma maior uniformização destas ferramentas de trabalho ao nível global. Estas novas tecnologias, a meu ver, são ajustadas aos dias de hoje, visto estarem bastante desenvolvidas e completas possibilitando novos desafios aos designers.

TGM - Fale um pouco sobre o workshop ("Big type / Small type") conduzido por você no IADE (Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing - Portugal).
RS - O workshop (Big type / Small type) foi realizado por mim, juntamente com Ruben Dias, e foi uma experiência muito interessante. Exploramos inicialmente o contexto histórico e presente desta actividade, para que os alunos tivessem uma percepção teórica, só depois passamos ao lado prático, onde cada um desenhou e explorou técnicas caligráficas. Por fim, foi escolhido um dos tipos de letra para ser desenvolvido e editado num formato digital.

TGM - Quais são os seus planos para o site "Vanarchiv"? Quais os tipos que estão na linha de produção?
RS - Espero que num futuro próximo o site "Vanarchiv" possa se tornar numa pequena empresa para vender directamente os meus tipos de letra, controlando todo o processo desde a criação à comercialização. Para breve irei editar o meu primeiro tipo de letra serifado a "Atlantica". Já estão terminadas as novas versões do projecto "Lisboa" e vão ser comercializados também em breve os novos estilos tipográficos (Lisboa Condensed, Lisboa Book, Lisboa Swash, Lisboa Slab Serif).

TGM - O que o motiva a continuar a produzir novos tipos de letra?
RS - Para além de gostar muito de desenhar e explorar novos desafios tipográficos é, também, uma forma de deixar a minha marca pessoal num contexto nacional e internacional.

TGM - Fontes de texto ou display? Legibilidade ou experimentação? Em que está focada a sua filosofia de trabalho tipográfico?
RS - Confesso que, nestes últimos anos, tenho desenvolvido projectos com um carácter mais funcional do que experimental. A fronteira que separa um tipo de letra de texto para uma versão display é algumas vezes grande, mas gosto particularmente de trabalhar em tipos de letra para corpos reduzidos. A minha filosofia de trabalho centra-se no design de tipos de letra com um carácter mais tradicional onde tento explorar, aos poucos, as várias possibilidades tipográficas possíveis (tipos para texto, display, famílias tipográficas, estilos tipográficos, etc).

TGM - Qual sua opinião sobre a pirataria de fontes? Quais os cuidados que a você toma para não ser alvo dessa prática?
RS - A minha opinião em relação à pirataria é a seguinte: acho que os profissionais e/ou todos os que ganham dinheiro através da utilização de fontes, softwares, etc, devem pagar a sua utilização. É importante sermos honestos com os outros que vivem destas actividades para contribuir economicamente numa cadeia que está interligada de forma muito directa. Se toda a gente me piratear as minhas fontes não será possível eu viver exclusivamente desta actividade, e o mesmo acontece aos criadores de softwares. Eu comprei um software de edição de tipos de letra para desenvolver o meu trabalho e foi a minha forma de devolver ao mercado uma parte do dinheiro que ganho ao utilizar esses produtos, sem os quais não conseguiria realizar os meus projectos com rapidez e perfeição. Os cuidados que tenho são poucos visto ser muito fácil um tipo de letra entrar no mercado pirata, sendo impossível evitar que isso aconteça. Sempre que posso, tento sensibilizar os designers para esta ética profissional e econômica.

TGM - Quais os conselhos para ser um bom designer de tipos. Palavras Finais.
RS - Creio ser importante ter-se uma consciência do percurso histórico desta actividade de forma a se compreender o nosso papel criativo nos dias de hoje. Para além desta vertente, teórica e histórica, é também importante haver um complemento técnico ao nível da utilização das linguagens e ferramentas de trabalho. Tudo isto envolve muitas horas de leitura variada, com o objectivo de se complementar toda uma aprendizagem. Para quem possa, aconselho a estudarem em escolas especializadas e com grande tradição tipográfica (Holanda, Inglaterra, etc), onde poderão aprender bastante sobre esta actividade.

Links relacionados:
Vanarchiv
Fountain
MyFonts
IADE

29 novembro 2005

Subvertaipe

Em 2001 recebi uma caixa vinda do Rio de Janeiro. Quando abri, tinha uma bolsa vermelha com uma estampa pintada em branco, com o logotipo da Subvertaipe - a primeira fonthouse brasileira a comercializar fontes digitais para Mac e PC. Dentro, a segunda edição do catálogo de fontes da SBVT, vários postais, saquinho com bombons, uma camisa de porteiro e uma fita VHS - para mim o item mais interessante - com o Billy Bacon contando a curta e produtiva história da Subvertaipe.

Além de ser um registro com som e movimento daquilo que normalmente vemos de maneira estática - as letras - a idéia do vídeo foi uma forma bastante criativa de auto-promoção.

Aliás tenho dois outros dvd´s que são fabulosos. "Adrian Frutiger: The man in black and white" e um outro, raríssimo, "The world of letterforms". E estou aguardando um terceiro, sobre o genial Hermann Zapf. Mais tarde eu comento sobre esses títulos em vídeo.

27 novembro 2005

Burritos do Brasil

Jimmy Leroy, Rafael Lain e Júlio Dui desenvolveram muitas experimentações tipográficas - de verdade, e foram pioneiros na produção de fontes digitais no Brasil. O escritório Burritos do Brasil deixou sua marca pessoal e foi referência para muitos daqueles que desenvolvem projetos tipográficos atualmente. Aqui tem uma recordação do trabalho dos designers.

26 novembro 2005

A Casa do Tipo

O meio acadêmico brasileiro começa a perceber a importância - para não dizer, urgência - de se criar uma cultura tipográfica no Brasil. Uma iniciativa para ser usada como exemplo é A Casa do Tipo, formada por um grupo de pesquisadores vinculados a Universidade de Salvador - UNIFACS.

Pelo que se apreende do texto de apresentação da instituição, o espírito que move o grupo é o de contribuir para um entendimento mais amplo a respeito das questões nas quais a tipografia funciona como elemento de solução em problemas de design.

World type

Designers e typedesigners baseados em Londres, São Francisco e Berlim, se reuniram em grupo para potencializar projetos de escala mundial. É o United Designers Network - UDN. Destaque para a participação de um mito da tipografia mundial, o alemão Erik Spiekermann criador da distribuidora FontShop e autor entre outras da fonte Meta. Além da jovem estrela do mercado tipográfico mundial, o americano Christian Schwartz, co-fundador da typefoundrie Orange Italic.

25 novembro 2005

Underware

Uma nova fonte, Fakir - uma blackletter romanizada, na definição dos designers - está em fase de produção na Underware.

24 novembro 2005

Fountain

A Fountain, uma typefoundrie coletiva baseada na Suécia e que tem no comando o typedesigner Peter Bruhn, está incorporando 04 novos projetos tipográficos ao seu crescente catálogo. Além disso 02 novos typedesigners estão se juntando ao time: Thomas Crolla e Ricardo Santos. Destaco a inclusão do português Ricardo Santos, com sua fonte Lisboa, pois ele será o primeiro entrevistado do Tipograficamente.

A Fountain também está lançando um livreto/catálogo com algumas fontes projetadas por Peter Bruhn, chamado: Urgent! The messages. Onde usa as mensagens de SPAM que recebe para fazer a composição tipográfica na diagramação do livreto.

Entrevista #2

Segunda entrevista do Tipograficamente confirmada.
Fábio Lopez, tipógrafo brasileiro. Em dezembro.

21 novembro 2005

Tipocracia na UnB

Henrique Nardi com seu Tipocracia de 28 a 3o de novembro em Brasília, na UnB.

Unger & Porchez

Type an sich é uma exposição tipográfica na Antuérpia, que no início do ano teve como convidado Gerard Unger e, até dezembro, é o tipógrafo francês Jean François Porchez que expões seus projetos. Por sinal a entrevista do francês é muito interessante. Dá umas alfinetadas no Unger e até no Adrian Frutiger, com muita cordialidade, mas se formos analisar bem, até com uma certa razão.

Objeto tipográfico

A vialetter teve uma idéia original - apesar de não ser inédita, transformar uma imagem em objeto 3D. No caso, letras. Os caracteres tipográficos são produzidos em diversos tamanhos e materiais. Um belo presente de natal para os amantes da tipografia.

19 novembro 2005

Os livros

Uma nova editora está chegando ao mercado - Altamira Editorial, que entre outras áreas, irá publicar livros sobre tipografia. Mais informações aqui.

Lançamentos previstos para 2006:
- Tipografia Elementar - Jan Tschichold - Criador da Sabon
- Tipografia Moderna - Robin Kinross - da Editora Hyphen Press

18 novembro 2005

Entrevista #1

Primeira entrevista do Tipograficamente confirmada.
Ricardo Santos da Vanarchiv. Em dezembro.

Do traço ao pixel

Nesta dissertação, Eduardo Berliner analisa as dificuldades para se traduzir por meio de uma ferramenta ou de uma máquina, as características que a intervenção humana (no caso, o desenho feito a mão) oferece a um projeto tipográfico. Eduardo faz um passeio ao longo do tempo, mostrando a relação criativa dos "punchcutters" e dos criadores de tipos de ontem, e os desenhistas de fontes digitais contemporâneos. Finalmente trata do seu projeto de graduação em Reading - a tipografia Pólen; mostrando-nos os desafios, frustações e intervenções que permearam o processo de desenvolvimento do seu projeto. O link está aqui.

17 novembro 2005

Bembo no zoológico

A tecnologia e softwares como o flash - trouxeram à realidade aquilo que muitos poetas e artistas sonharam nos últimos milênios: a união da letra e imagem em movimento. Poetas como o inglês William Blake e o francês Guillaume Apollinaire ficariam felizes com este site, que dá forma e movimento aos nomes ingleses de vários animais. A diversão é garantida! E a Bembo é uma escolha tipográfica indiscutível! O link: www.bemboszoo.com

15 novembro 2005

TypoRed

TypoRed era um boletim digital publicado pelo coletivo espanhol Type-o-Tones, que infelizmente deixou de ser editado. Seguem os links para download das 04 edições:
edição 00: matéria em destaque - Quadraat, um diamante holandês
edição 01: matéria em destaque - Acanthus e los tipos románticos
edição 02: matéria em destaque - Gill Sans y el sanserif humanista
edição 03: matéria em destaque - Entrevista con Christopher Burke

Brasilêro

A fonte Brasilêro foi criada pelo typedesigner Crystian Cruz baseada na escrita vernacular brasileira. O projeto obteve o 1º lugar na categoria "display" na 2ª Mostra Tipografia Brasilis - 2001, participou da mostra seletiva da 6ª Bienal de Design Gráfico da ADG, está exposta na TypeGallery da Typecon - 2005 e foi matéria na edição número 04 da revista Tupigrafia, está disponível para download gratuito: www.promodesign.com.br/tipografia.

14 novembro 2005

Font

Recebi um envelope vindo diretamente de Helsinki - sede do último congresso da AtypI - enviado pelo designer português Hugo D'alte da Xbold, criador da fonte Kaas, distribuida pela thirstype/village. O saco estava recheado de material tipográfico. Entre os apetrechos, a revista número 04 da Fontshop chamada Font. Uma das matérias foi com a turma da Underware falando sobre seus projetos tipográficos e um making off de como foi o desenvolvimento do projeto gráfico da capa, criada por eles. Uma outra matéria foi sobre o trabalho de editoras de fontes independentes como: Lucas Fonts, Mark Simonson Studio, Process Type Foundry, P22 entre outras. A produção traz os últimos projetos dessas editoras, um breve release sobre cada projeto e fotos dos typedesigners trabalhando! A revista é uma publicação promocional da FontShop, então traz muitas fotos de fontes em uso e novas adições ao seu já extenso catálogo. Um dos mais produtivos é o jovem typedesigner Xavier Dupré que trabalha com David Berlow e Roger Black na Font Bureau. Os outros 3 números estão guardados em minha estante. Pra variar mandaram 2 edições de cada!

Educação tipográfica

Faz algum tempo que adquiri um exemplar deste livro. Uma interessante publicação do tipógrafo chileno Francisco "Pancho" Gálvez, criador entre outras, das fontes Elemental (primeira fonte digital de texto desenhada no Chile - Prêmio Altazor 2002) e Australis (Golden Prize no Morisawa 2002) e que esteve recentemente no Brasil como palestrante no DNA2. O livro é dividido em duas grandes partes: a tipografia como imagem e a tipografia como textura. A primeira parte faz uma viagem no tempo; uma busca pelos primeiros signos desenhados, a origem da escritura e o surgimento da tipografia tradicional. A segunda trata do uso básico da tipografia na composição de um projeto gráfico. O livro é ricamente ilustrado e extremamente didático. Para quem gosta de história tipográfica é uma boa fonte de pesquisa. O curioso é que pedi 1 exemplar e chegaram 2! Para adquirir o livro: www.udp.cl/publicaciones/ventas.htm

Tipoteca

Vale a pena a "visita" a Tipoteca, este Museu Italiano que mantém viva a história da Tipografia (Sistema de impressão e composição tipográfica) e da Tipografia (Desenho e matrizes de caracteres tipográficos). No Brasil uma iniciativa interessante é a da Oficina Tipográfica São Paulo, capitaneada por Claudio Ferlauto, Claudio Rocha e Marcos Mello.

Cubanica

Recebi hoje o poster promocional da nova fonte da Cubanica de Pablo Medina - a Medina Gothic . Uma fonte com estilo e personalidade. A algum tempo atrás o Pablo enviou-me um pequeno catálogo impresso com todas as suas fontes. Por sinal meu crescente acervo particular já conta com 41 peças promocionais de typefoundries; da subvertaipe (Brasil) à Storm Type (Checoslovaquia). Na foto acima, o poster da Medina Gothic. É só pedir que ele envia, de grátis!

13 novembro 2005

Português (Portugal)

O typedesigner português Mário Feliciano, colocou "no ar" um blog de discussão (em português; de portugal) sobre tipografia. Mário trata de vários temas, entre eles, um sobre a pirataria de fontes no qual o typedesigner traz uma visão muito coerente do contexto em que essa questão está inserida. Vale a pena participar! Ah! uma boa notícia. Mário é delegado da AtypI em Portugal, e confirmou a notícia de que o próximo congresso da Associação Tipográfica Internacional (AtypI) em 2006 será em Portugal. O tema: Typographic Journeys.

Tupigrafia

A revista sobre Tipografia e Caligrafia - Tupigrafia - da dupla Tony de Marco e Claudio Rocha, aborda esses temas com profundo conhecimento técnico e enorme sensibilidade artística. Uma aquisição indispensável para quem deseja refinar seu olhar sobre esse mundo fascinante das letras. Na foto acima, capa da edição número 04.

12 novembro 2005

Primeiro post

Na medida em que o tempo permitir, estarei colocando neste blog informações sobre tipografia. Espero que este espaço possa se tornar um ponto - entre muitos - de referência para aqueles que buscam informações sobre os aspectos que envolvem a arte x ciência dos tipos. Sejam bem-vindos ao Tipograficamente!