18 fevereiro 2006

Tipografia, som e movimento

Um link para aqueles que acham que a tipografia é estática. Seis tipos clássicos para você ver e ouvir. Aumenta o som ai!

17 fevereiro 2006

Encontro tipográfico?

Os nossos colegas chilenos sempre tem umas idéias muito interessantes para divulgar os seus projetos tipográficos.

E como o Francisco 'Pancho' Galvéz é um, digamos, pop-star entre os typedesigners chilenos, resolveram criar o 'ProyectoDemo'; que consiste basicamente no lançamento de um livro onde convidados ilustram uma página com a fonte 'Australis' do Pancho Galvéz e, depois se reúnem numa festa tipográfica.

Foram 300 convidados, entre eles destaco: o trio da Underware, Akira Kobayashi da Linotype, Gerard Unger, Milton Glaser, Ellen Lupton, Alejandro Lo Celso, Cristian Schwartz, e os brazucas Eduardo Omine e Felipe Taborda.

Pelo que li no site do 'ProyectoDemo' esse projeto aconteceu no final do ano passado. Fica aqui o registro de que acho as iniciativas dos chilenos muito bacanas...

14 fevereiro 2006

Gerard Unger

Gerard Unger é sem dúvida um dos nomes mais respeitados entre os grandes tipógrafos da atualidade. Criador de muitos projetos êxitosos - entre eles o da fonte 'Vesta' usada no jornal brasileiro Valor Econômico.

Tenho pouco material impresso no meu acervo tipográfico com o registro do trabalho do Sr. Unger, destaco um folheto impresso divulgando a exposição dos seus trabalhos na amostra'Type an Sich'.

Gerard Unger volta à cena com um projeto sob encomenda para a Allianz, uma fonte corporativa com versões sem e, com serifas. Unger tem um estilo que chega quase a perfeição, que já recebeu um comentário corajoso do Jean François Porchez, da Typofonderie - que está registrado também no site da 'Type an Sich'; dizendo que os tipos do Unger são perfeitos, porém todos muito parecidos.

E esse novo projeto apresentado por ele, acaba reforçando essa impressão. Visitem o site do Gerard e tirem suas conclusões. Deixem os comentários, ok?!

06 fevereiro 2006

Ora pois

O typedesigner português Mário Feliciano, proprietário da Feliciano Type Foundry e que tem suas fontes distribuídas pela Adobe, T26, MyFonts, Village, futuramente pela Enschedé e claro, pela sua própria fundição tipográfica digital, a FTF. É um exemplo de quem viu na tipografia um negócio que pode proporcionar realização profissional e algum lucro financeiro.

Recentemente vendeu uma de suas fontes customizada para o novo projeto gráfico e editorial do jornal 'Diário de Notícias' de Portugal e, em parceria com a BBDO e o estúdio de design RMAC, desenvolveu a fonte do logotipo do Banco do Espírito Santo - de Portugal - e a fonte de texto exclusiva, BES. Dê uma olhada neste link.

Tive oportunidade de receber 02 dos 04 catálogos editados por ele; o último é um registro do primoroso trabalho de resgate das fontes espanholas, batizadas de 'Rongel e Merlo', quem compra uma das duas leva o catálogo de brinde.

Mário é o cara que teve uma visão empreendedora e soube conquistar respeito e admiração dentro e fora do seu país, e não ficou se lamentando - como fazemos aqui, salvo raras exceções - da pirataria, da desvalorização do design, etc. e hoje vive da venda de licenças de suas fontes, nas quais investiu pesado e hoje, colhe os merecidos frutos. Pensemos nisso!...

02 fevereiro 2006

Extra! Tipocracia no Rio

De(z)vice

Um dia desses cheguei em casa e encontrei um envelope timbrado da Veer; e pra minha surpresa ao abrir o dito cujo, encontrei um livreto super bem produzido da Device Fonts - leia-se Rian Hughes. Um dos tipográfos mais criativos e versáteis que conheço. Vai do tipo de texto ao display, passando pelas fontes experimentais com extrema competência.

Diria que o Rian Hughes é um ótima referência para aqueles que, depois de escolherem alguma fonte existente, aplicarem algum filtro e gerá-la; acham que realizaram uma 'exprimentação' tipográfica.

O livreto é um registro comemorativo aos dez anos de trabalho ininterrupto da Device, e sem dúvida, é um belo registro.

Na foto abaixo - página esquerda - a fonte usada na revista Macmania.

Sinais

Para quem desenvolve fontes para texto e deseja alcançar mercados específicos, é mais do obrigação entender como funcionam as demais línguas e, dentro de suas peculiaridades, como funcionam e como são desenhandos os famosos diacriticos. O surgimento e o uso de toda a potencialidade do formato Opentype, tem tornado o avanço das famílias tipográficas multilinguísticas, irreversível.

Esse site que estou indicando é uma pesquisa da revista Typo.cz, e faz uma abordagem digna desses sinais que não fazem parte das preocupações de alguns 'tipográfos' de fontes 'free'.

No livro 'Elementos do estilo tipográfico', Robert Bringhurst diz que até o menor sinal, deve ser levado em alta consideração - até entre as letrinhas manifestamos nosso preconceito; lamentável. Por sinal no livro citado, o autor nos leva a um outro nível de consciência em relação a tudo aquilo que faz uma fonte se tornar minimamente aceitável.

Vale a adição aos favoritos.